Política

I DO DÉFICT BILIONÁRIO

Dudu protocola I para investigar rombo de R$ 3 bilhões na Prefeitura de Teresina

O vereador criticou falta de transparência do prefeito Silvio Mendes

Da Redação

Sexta - 30/05/2025 às 09:24



Foto: Luiz Brandão Vereador Dudu abre I para acabar
Vereador Dudu abre I para acabar "mi mi mi" de Silvio Mendes

Foi instaurada na Câmara Municipal de Teresina, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) para investigar a dívida de R$ 3 bilhões da Prefeitura de Teresina. A iniciativa partiu do vereador Dudu (PT), que apresentou requerimento e recebeu apoio de 13 parlamentares, superando o número mínimo necessário de s para sua abertura.

A denúncia do rombo bilionário partiu do prefeito Silvio Mendes (UB) durante coletiva de imprensa. O total da dívida da Prefeitura chega a R$ 3.067.631.580,40, incluindo obrigações de curto e longo prazo, além de débitos da Fundação Municipal de Saúde com fornecedores.

Dudu questionou a falta de transparência por parte do prefeito, que anunciou o rombo bilionário, mas não apresentou detalhes sobre a origem da dívida e os desdobramentos do montante. 

"O povo de Teresina quer saber: onde foi parar o dinheiro da cidade? Falam em um rombo de R$ 3 bilhões, mas não mostram as contas! Vamos investigar, convocar os órgãos de controle e, se tiver irregularidade, vamos pedir punição!", disse o parlamentar. 

Dudu completou afirmando que não bastar dizer que se tem um déficit, mas que é preciso apresentar as contas porque isso está impactando diretamente na falta da prestação de serviços essenciais da capital.

Par o vereador , a instalação da I é um o fundamental para garantir transparência na gestão pública.

"Nosso dever é investigar, com responsabilidade e transparência. verificar se houve ilegalidades, e, principalmente, apontar soluções para proteger os serviços públicos essenciais. Com este instrumento, nós ajudaremos a atual gestão a solucionar os atuais problemas”, afirmou o parlamentar.

Objetivos da I:

  • Analisar a origem e evolução das dívidas municipais;
  • Verificar a legalidade das operações financeiras e contratuais realizadas pela Prefeitura;
  • Investigar eventuais atos de improbidade istrativa e violações à Lei de Responsabilidade Fiscal;
  • Apontar responsáveis pelo comprometimento das finanças públicas;
  • Recomendar providências legais e istrativas, inclusive com envio de relatórios ao Ministério Público e Tribunais de Contas.

Com a I já instalada, os próximos os envolvem a definição dos membros da Comissão, respeitando a proporcionalidade partidária, e a organização dos trabalhos investigativos.

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